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Câmara Municipal de Rondonópolis - Poder Legislativo


quarta, 18 de agosto de 2021


A vereadora Marildes Ferreira (PSB) fez um verdadeiro desabafo público com relação à situação do Hospital Regional de Rondonópolis. Da tribuna da Câmara, a vereadora destacou que a situação, principalmente das cirurgias ortopédicas que estão demorando para serem feitas e com isso, gerando prejuízos a centenas de pessoas que procuram o atendimento público de saúde. “Quero dizer que isso não é culpa dos médicos ou dos enfermeiros, e sim, de um sistema de saúde que está sendo feito no Regional que simplesmente não funciona”, disse a vereadora.

Marildes ainda foi mais longe e revelou que há casos de pessoas que ficam meses na fila para uma cirurgia e quando chega a hora de fazer o procedimento, o paciente recebe a notícia que vai precisar ser amputado. “O governador precisa ver isso, ele não recebe nós vereadores; mas se precisar entrar no hospital para mostrar essa realidade nós vamos fazer, assim como fizemos para resolver a situação das UTIs que estavam paradas e hoje salvam vidas”, desabafou a vereadora.

A parlamentar ainda destacou que recebe inúmeras mensagens de pessoas à espera de cirurgias ortopédicas no HR.

Marildes, no mesmo discurso, também defendeu os servidores das empresas terceirizadas contratadas pelo município que completaram 48 dias sem receber salários. “Essa casa não vai ficar inerte, vamos à Cuiabá para resolver isso, já que eles dizem que é lá que resolve, eu fico com vergonha de ver isso, pessoal trabalhando nas escolas e hospitais e sem receber”, disse.

A vereadora que é servidora pública aposentada também, em discurso, reclamou da possibilidade de aprovação da PEC 32, que pode mudar a sistemática do serviço público no Brasil.  “A  PEC 32 será a derrocada do servidor público; teremos todos os nosso direitos usurpados e cassados; ela vai destruir a carreira do servidor público, pois  retira férias, 13 º e licença prêmio, e  o que me deixa indignada é que ficarão de fora, militares e todo o judiciário; isso privilégio à algumas classes trabalhadores e os outros terão os seus direitos cassados”, encerrou.