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segunda, 10 de agosto de 2020


A Câmara de Vereadores de Rondonópolis lamenta profundamente a morte do artista plástico rondonopolitano Adir Sodré, que sofreu um mal súbito no início da noite desta segunda-feira (10) em Cuiabá, onde residia.

Adir Sodré – Breve história

Adir Sodré de Souza nasceu em Rondonópolis, em 1962. Aos 15 anos iniciou no Atelier Livre da Fundação Cultural de Mato Grosso na UFMT, em Cuiabá, sob a orientação de Humberto Espíndola e Dalva de Barros.

Durante a década de 1970, suas pinturas foram registros da vida cotidiana nos bairros populares de Cuiabá e também da paisagem regional. Produziu obras com temática social de caráter irreverente. O artista manteve diálogo constante com tradição da História da Arte.

A partir da década de 1980, Adir Sodré incluiu em suas obras a temática relacionada aos povos indígenas, à invasão causada pelo turismo em determinadas regiões do país e ao consumismo, este último exemplificado no quadro Dolores Descartável (1984).

Adir participou de exposições coletivas organizadas pelo Museu de Arte e de Cultura Popular da Universidade Federal do Mato Grosso (MACP/UFMT) e também de outras coletivas: Como Vai Você, Geração 80?, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage), Rio de Janeiro, em 1983, e Modernidade, Arte Brasileira no Século XX, no Museu de Arte Moderna de Paris, em 1987.

Na Enciclopédia do Itaú Cultural, seu trabalho é apresentado como com "diálogo constante com a tradição da história da arte”, e faz referências, entre outros, aos pintores Vincent van Gogh (1853-1890) e Diego Velázquez (1599-1660).

O artista é reconhecido nacionalmente por suas obras. Em 2017, um de seus quadros esteve ao lado de Pablo Picasso, Adriana Varejão e tantos outros na exposição 'Histórias da Sexualidade', no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand.

Em diversas ocasiões produziu trabalhos em Rondonópolis, entre eles uma pintura no muro do EEMOP, e performances no Centro Cultural José Sobrinho e no Casario.